Os novos e constantes desafios do século XXI exigem criatividade, empenho e esforço partilhado. E o “Digital”. E o Barreiro, não só não fica para trás neste domínio, como inova e mostra como se faz para atrair visitantes e comércio para a zona histórica da cidade.
Um conjunto de soluções tecnológicas que passam pela instalação de mupis e lockers, a criação de website e de uma app. Para além da dinamização de um E-Commerce (comércio electrónico). São estes alguns dos instrumentos tecnológicos com os quais se vai não só mudar mas também modernizar a zona histórica do Barreiro. Sobretudo as avenidas Alfredo da Silva, Miguel Bombarda e ruas adjacentes.
Através da digitalização e da modernização, novas formas de comerciar irão surgir, permitindo, desde logo, aos comerciantes venderem online ao mesmo tempo que potenciam uma dinâmica social e comercial onde qualquer pessoa consiga ter acesso através do seu telemóvel, por exemplo, a ruas onde exista a loja que tem o que procura.
Trata-se de “uma lógica de centro comercial a céu aberto” que pretende ajudar e incluir 442 espaços comerciais com os quais a Câmara Municipal do Barreiro (CMB), pretende trabalhar. E para aqueles comerciantes mais velhos ou menos dados ao mundo digital, a edilidade barreirense vai criar a figura do gestor de bairro, que fará a ligação entre o “Barreiro Digital” e os comerciantes que pelas mais variadas razões poderão estar mais reticentes quanto a esta iniciativa.
Para fomentar a familiaridade com os meios digitais, a autarquia, irá promover a literacia digital com o objectivo de capacitar os comerciantes a movimentarem-se no “digital”. Este ambicioso projecto, caso seja bem sucedido, será alargado a todo este concelho da Margem Sul.
A candidatura, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi aprovada e ficou garantido um apoio de 1,1 milhões de euros para o projecto. O Barreiro é, de resto, a única cidade não capital de distrito que conseguiu este apoio de fundos europeus.
Esta iniciativa está inserida na estratégia da autarquia barreirense para o comércio local como motor essencial para a economia da cidade.