Mais vale prevenir que remediar no Seixal

Mais vale prevenir que remediar no Seixal

O início do ano hidrológico, que ocorre com a chegada do Outono, corresponde, habitualmente, a um aumento significativo do risco de inundações urbanas e cheias, o que coloca pessoas e bens numa situação de vulnerabilidade. As primeiras precipitações podem desencadear ocorrências que, mesmo sem grande impacto, levam a um aumento da gravidade de acidentes rodoviários e inundações urbanas. Para minimizar os seus efeitos é necessário que sejam tomadas medidas preventivas.

As principais causas das pequenas inundações são os obstáculos à circulação e drenagem regular das águas pluviais, nomeadamente devido a materiais acumulados nas embocaduras dos sistemas de drenagem; à disseminação de detritos vegetais e de inertes ao longo das valetas das vias de comunicação; ao abandono dos resíduos das atividades agrícola, florestal e extração de inertes, junto às vias de comunicação e dentro das linhas de água.

Com as primeiras chuvas do outono é expectável que ocorram: 

  • Inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; inundação por transbordo de linhas de água, nas zonas historicamente mais vulneráveis; inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; piso rodoviário escorregadio e possível formação de lençóis de água;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas; possibilidade de queda de ramos ou árvores.

Perante estas situações recomenda-se aos serviços, empresas e população que adotem medidas de autoproteção, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Monitorização de potenciais instabilidades em estruturas como pontes, viadutos, taludes, estruturas de suporte, etc. que possam vir a ser afetadas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas; adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, para precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores.

O Serviço Municipal de Proteção Civil relembra que a redução do risco é uma responsabilidade partilhada. Pequenos gestos de autoproteção e vigilância ativa fazem toda a diferença. Todos Somos Proteção Civil.

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