O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, deslocou-se a Palmela no dia 4 de junho, no âmbito de uma visita oficial a Portugal. Esta visita fez parte do programa da Terceira Presidência na Diáspora, a decorrer em Portugal entre 1 e 6 de junho, depois de já ter passado pelos Estados Unidos da América e por São Tomé e Príncipe.
José Maria Neves foi o primeiro dignitário estrangeiro a ser recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Palmela, depois das recentes obras de requalificação e restauro do edifício histórico, tendo assinado o Livro de Honra do Concelho de Palmela e brindado com um Moscatel de Honra e Fogaças de Palmela. Seguiu-se uma visita ao Castelo e almoço para a comitiva, que integrou um conjunto de altos quadros da República de Cabo-Verde.
Depois de um primeiro contacto em Cabo Verde, o Chefe de Estado cabo-verdiano assumiu o compromisso de conhecer Palmela, sublinhando a partilha de valores e cumplicidade e as excelentes relações de amizade entre os dois territórios, que têm sido de grande importância para o desenvolvimento local. Quando Cabo Verde comemora 50 anos de independência, José Maria Neves aproveitou para destacar o papel essencial de Portugal e, em particular, do Poder Local Democrático, na construção do seu país, que continua a receber um apoio inestimável dos municípios portugueses.
O edil palmelense, Álvaro Balseiro Amaro, reafirmou a disponibilidade do município para continuar a trabalhar em projetos e iniciativas suscitadas pelas cidades geminadas, num relacionamento “que cria valor e não gera dependência” e que já ultrapassou os vinte e cinco anos de existência.
Foram recordados os principais eixos de trabalho dinamizados em sede do Plano Estratégico de Cooperação para o Desenvolvimento. Em destaque, a reabilitação urbana, proteção civil, transição energética, saúde e educação.
Por último mas não menos importante uma referência, à ação de formação de pintura em cerâmica, realizada em 2024, por formadores municipais e da ADREPAL – Espaço Fortuna, Artes e Ofícios, que pretendeu aumentar os níveis de capacitação e empregabilidade da população e gerar novas dinâmicas locais, nas áreas do artesanato, criação artística e turismo.