Projeto nas duas margens do Tejo prevê mais 25 mil casas, duas novas travessias e muito mais

Projeto nas duas margens do Tejo prevê mais 25 mil casas, duas novas travessias e muito mais

O Parque Cidades do Tejo é um projeto ambicioso de regeneração urbana que promete transformar a Área Metropolitana de Lisboa. Com uma área de intervenção de 4.500 hectares, este plano visa conectar as margens do Tejo e criar uma metrópole vibrante, onde o rio se torna um elo de ligação entre os diferentes territórios. Entre as principais propostas estão a construção de 25 mil novas habitações, a criação de 200 mil postos de trabalho e a implementação de infraestruturas que vão desde uma nova ópera em Almada até um parque verde próximo do novo aeroporto.

O que é o Parque Cidades do Tejo?

O Parque Cidades do Tejo é um projeto abrangente que inclui várias intervenções urbanísticas e de infraestrutura. O objetivo central é revitalizar áreas que, por muito tempo, estiveram subaproveitadas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações locais. Este projeto é considerado um dos maiores da atualidade em Portugal, refletindo um compromisso do Governo com a modernização e a inovação.

A área total de intervenção é equivalente a 55 vezes o espaço da Parque Expo, o que demonstra a magnitude do projeto. As intervenções estão organizadas em quatro eixos principais:

  • Arco Ribeirinho Sul: Abrangendo Almada, Seixal e Barreiro.
  • Ocean Campus: Localizado entre Oeiras e Lisboa.
  • Aeroporto Humberto Delgado: Situado em Lisboa e Loures.
  • Cidade Aeroportuária: Entre Benavente e Montijo.

Os principais objetivos do Parque Cidades do Tejo incluem:

  • Requalificação urbana das áreas ribeirinhas.
  • Promoção de habitação acessível com a construção de 25 mil novas casas.
  • Criação de empregos em setores variados, com a previsão de 200 mil novos postos de trabalho.
  • Aumento da mobilidade urbana, com a implementação de novas infraestruturas de transporte público.

Destaques do Projeto

Um dos marcos culturais do projeto é a criação da Ópera do Tejo em Almada. Este espaço cultural não apenas enriquecerá a oferta artística da região, mas também servirá como um ponto de encontro para a comunidade e visitantes. A ópera será projetada para ter uma vista deslumbrante para o rio Tejo, integrando-se harmoniosamente com a paisagem.

O novo aeroporto, que será construído na área de Benavente e Montijo, não se limitará a ser um ponto de transporte. Será desenvolvido um parque verde nas proximidades, proporcionando um espaço de lazer e recreação para os cidadãos e visitantes. Este parque terá áreas para piqueniques, trilhas para caminhadas e espaços para eventos ao ar livre, promovendo um estilo de vida saudável e ativo.

A construção de 25 mil novas habitações é um dos pilares do projeto. Estas casas serão projetadas para responder às necessidades da população local, garantindo que a oferta habitacional seja acessível e de qualidade. O planeamento inclui a consideração de espaços verdes e infraestrutura de apoio, como escolas e centros de saúde.

Impactos Económicos e Sociais

A implementação do Parque Cidades do Tejo prevê a criação de aproximadamente 200 mil postos de trabalho. Este aumento no emprego será impulsionado pela construção civil, serviços e comércio, beneficiando diretamente a economia local. A diversificação das oportunidades de trabalho também contribuirá para a atração de novos residentes e investidores.

Com a construção de novas habitações, espaços culturais e áreas verdes, a qualidade de vida na Área Metropolitana de Lisboa deverá melhorar significativamente. Os novos projetos visam criar um ambiente urbano mais agradável e acessível, onde os cidadãos possam desfrutar de uma vida plena e saudável. Além disso, a promoção de atividades culturais e recreativas enriquecerá a vida comunitária.

Infraestruturas de Transporte

Um dos aspectos mais importantes do Parque Cidades do Tejo é a expansão da rede de transportes públicos. O projeto inclui melhorias significativas no Metropolitano de Lisboa e no Metro Sul do Tejo, com a adição de novas linhas e estações. Isto facilitará a mobilidade dos cidadãos e reduzirá o tráfego nas estradas.

Estão planeadas duas novas travessias do Tejo: a Terceira Travessia do Tejo e um túnel que ligará Algés à Trafaria. Estas infraestruturas não só melhorarão a conectividade entre as margens do rio, mas também facilitarão o acesso a áreas de desenvolvimento económico e habitacional.

Sustentabilidade e Inovação

O Parque Cidades do Tejo é projetado com um forte foco na sustentabilidade. Isto inclui a utilização de materiais ecológicos na construção, a implementação de sistemas de energia renovável e a criação de espaços verdes que promovem a biodiversidade. A ideia é garantir que o desenvolvimento urbano não comprometa o meio ambiente.

O projeto também incorpora inovações tecnológicas no planeamento urbano. Incluindo o uso de tecnologias de smart city para otimizar a gestão de recursos e serviços, promovendo uma cidade mais eficiente e conectada. A integração de soluções digitais facilitará a vida dos cidadãos e melhorará a interação com os serviços públicos.

O Parque Cidades do Tejo representa uma oportunidade única para revitalizar a Área Metropolitana de Lisboa, promovendo um desenvolvimento urbano que prioriza a qualidade de vida, a sustentabilidade e a inovação. Com a construção de uma ópera em Almada, um parque verde no aeroporto e 25 mil novas casas, este projeto promete transformar a região num espaço dinâmico e integrado, onde a cultura, a economia e a comunidade se entrelaçam para criar um futuro melhor para todos os cidadãos.

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