Ao longo do mês de dezembro, a agenda da maioria das cidades do país enche-se de concertos de Natal, nas igrejas e nos centros históricos. Porém, se quer fugir deste cliché, temos uma sugestão cultural diferente.
Ana Lua Caiano, de 26 anos, sobe ao palco da Sala Principal do Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, no próximo dia 6 de dezembro, sábado, às 21 horas.
A jovem cantora, cantautora, compositora e produtora, considerada pela crítica como uma verdadeira “one woman band”, concilia a tradição da música popular portuguesa com a eletrónica e o hip-hop, criando uma espécie de “folktrónica”, onde se fundem sintetizadores, beat-machines e sons retirados do dia a dia.
O espetáculo é para maiores de seis anos e tem uma duração de 70 minutos. Os bilhetes custam 15€, tanto para o fosso de orquestra como para a plateia, e podem ser comprados na BOL.
A pandemia de Covid-19 serviu de impulso para Ana Lua Caiano se lançar enquanto compositora e autora da música que interpreta atualmente. Os seus primeiros trabalhos foram os EP “Cheguei tarde a ontem” (2022) e “Se dançar é só depois” (2023), que lhe valeram a nomeação para Artista Revelação, nos Prémios PLAY/2024.
Seguiu-se depois o primeiro álbum, “Vou ficar neste quadrado”, lançado em março do ano passado pela editora alemã Glitterbeat, que promoveu com dezenas de concertos em Portugal e em palcos internacionais, como WOMEX, BIME Bilbao, FIRA B!, Live Europe, Les Trans Musicales, Roskilde Festival, Les Sud à Arles, La Mar de Músicas, Oslo World Fest e Reeperbahn.
Em 2023 foi nomeada para os prémios Music Moves Europe (destinados a artistas emergentes). Já na edição 2024 dos Globos de Ouro obteve três nomeações, tendo conquistado o prémio de Melhor Canção, com “Deixem o morto morrer”, que integra o álbum “Vou ficar neste quadrado”.


