O Festival Jazz Manouche de Almada, um dos eventos mais esperados do calendário cultural da cidade, está de volta para sua quarta edição. Este ano, o festival acontecerá de 16 a 18 de maio, no icónico Cine Incrível, prometendo uma experiência única que combina música, dança e a rica cultura cigana. Com a organização da Alma Danada – Associação Criativa e o apoio da Câmara Municipal de Almada e da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, o evento destaca-se como um importante marco na promoção do jazz manouche em Portugal.
O que é o Jazz Manouche?
O jazz manouche, também conhecido como gypsy jazz, é um estilo musical que emergiu na Europa nos anos 30, com o lendário guitarrista Django Reinhardt à frente. Este género é uma fusão do jazz americano com as tradições musicais dos ciganos da Europa central, resultando numa sonoridade única e vibrante. A técnica de guitarra de Reinhardt, marcada pela pompe rythmique e solos virtuosos, estabeleceu as bases para o que hoje é conhecido como jazz manouche.
Desde a sua criação, o jazz manouche passou por diversas transformações. Nos dias de hoje, muitos músicos contemporâneos têm-se dedicado a manter viva esta tradição, reinterpretando-a e trazendo novas influências. O festival de Almada é um reflexo desta evolução, reunindo tanto artistas consagrados como novas promessas do cenário musical.
A Programação do Festival
O Festival Jazz Manouche de Almada apresenta uma programação diversificada ao longo de três dias, com a participação de músicos renomados internacionais e nacionais. A seguir, confira a agenda completa:
16 de Maio – Mozes Rosenberg Trio (Países Baixos)
A abertura do festival será realizada pelo talentoso Mozes Rosenberg, um dos mais respeitados guitarristas de jazz manouche da atualidade. Nascido numa família de músicos, Mozes começou a tocar guitarra aos seis anos e desde então tem conquistado palcos por todo o mundo. O seu estilo combina técnica apurada e emoção, prometendo um concerto inesquecível.
17 de Maio – Favino Lorier Trio (França)
No segundo dia, o festival contará com a apresentação do Favino Lorier Trio. Originário da comunidade cigana Manouche na Alsácia, Favino é um guitarrista e violinista que traz uma abordagem nostálgica e autêntica ao jazz manouche. O seu talento e dedicação à tradição Sinti fazem dele uma das estrelas em ascensão do género.
18 de Maio – Pompadelic Swing Orchestra (Portugal)
O último dia do festival será marcado pela performance da Pompadelic Swing Orchestra, uma orquestra que se destaca pelo foco na guitarra manouche. Combinando improvisação e um ritmo contagiante, a banda promete encerrar o festival com chave de ouro. Além disso, haverá uma aula de dança vintage ministrada pela Escola Blues & Swing Lisboa, oferecendo aos participantes a oportunidade de aprender passos clássicos do lindy hop.
A Importância Cultural do Festival
Mais do que um evento musical, o Festival Jazz Manouche de Almada é uma celebração da cultura cigana e uma plataforma para a educação musical. O festival não atrai apenas entusiastas da música, mas também contribui para o turismo e o comércio local, estimulando a economia da cidade. Durante os três dias de festividades, o Cine Incrível transforma-se num ponto de encontro para músicos, dançarinos e amantes da cultura, criando um ambiente vibrante e acolhedor. Pode assistir ao vídeo de apresentação do festival, aqui.
Como Participar
Os bilhetes para o Festival Jazz Manouche de Almada estão disponíveis para compra na plataforma SeeTickets. O preço dos bilhetes diários é de 15€, enquanto um passe para os três dias custa 30€. É uma oportunidade imperdível para quem deseja vivenciar a magia do jazz manouche num ambiente acolhedor e inspirador.
O Festival Jazz Manouche de Almada é um evento que transcende a simples apresentação musical, promovendo a cultura cigana e o jazz manouche de maneira vibrante e inclusiva. Com uma programação rica e diversificada, o festival promete encantar o público e fortalecer a cena musical local. Não perca a oportunidade de fazer parte desta celebração cultural única.
