Fica no Seixal um restaurante de comida asiática que todas as semanas faz inúmeras pessoas atravessar a ponte. Chama-se Miyagi (sim, como a personagem de Pat Morita no filme Karaté Kid), fica na Praça de República, tem vista para o mar e muitos pratos de street food típicos da Ásia. Gyozas, yakisoba, ramen e muitos outros pratos deliciosos que pode degustar.
Bruno Rochart é um dos donos e quisemos falar com ele para descobrir um pouco mais sobre a sua história, o restaurante e o que podemos esperar para o futuro. Vamos a isso!
- Fala-nos um pouco de ti. Quem é o Bruno e de onde vem?
Acima de tudo sou um viajante, costumo dizer que não se gasta o dinheiro em viagens, mas sim, aproveita-se-o. No fundo o que mais gosto de fazer é trazer um pouco do mundo aos meus espaços. Para além disso, sou pai e, no tempo que sobra, DJ, a minha primeira paixão, a que provavelmente me proporcionou muito do que tenho e sou hoje.
- O que te levou a querer abrir o restaurante?
O querer partilhar o que vi e vivi na Ásia e no Médio Oriente acima de tudo. O poder ter o privilégio de reencontrar diariamente pessoas novas, ouvir as suas experiências e poder partilhar as minhas.
- Para quem cresceu nos anos 80 o nome Miyagi é inconfundível. O que te levou a escolher esse nome para o restaurante?
Numa boa conversa de final de manhã, mesa cheia de minis e ideias aleatórias… Um dos meus sócios disse “Miyagi!”, olhamos uns para os outros e dissemos em conjunto: “É isso mesmo!” Nada mais.
- Como descreverias a experiência de comer no Miyagi?
Sentires a experiência de estares numa rua de Bangkok, com calor, roupa colada ao corpo, barulho e muito movimento, acompanhado de sabores ricos e fortes, típicos destas andanças.
- Se só pudéssemos comer uma vez no Miyagi, que prato tínhamos que provar?
Provavelmente o Donburi de Sashimi, típico de Tóquio.
- A Margem Sul parece estar a captar cada vez mais a atenção das pessoas. O que achas que tem de único?
A proximidade de umas das capitais mais visitadas do mundo, mas com um “sossego” ao quadrado, bem como uma singular vista para Lisboa.
- O que podemos esperar de ti e do Miyagi para o futuro?
Tanto de mim como do Miyagi, uma pessoa e um espaço em constante mudança. Ambos não somos fãs do estático e sentimos esta necessidade de dinamismo e avanço.