A exposição “Fluxo Contínuo”, do artista Ticiano Rottenstein, é uma celebração da transformação e da sustentabilidade, utilizando materiais reciclados para criar obras que dialogam com a natureza. Inaugurada na Quinta da Fidalga, no Seixal, esta mostra ao ar livre embeleza o espaço e convida os visitantes a refletirem sobre o ciclo da vida e a importância da reciclagem.
A Proposta Artística de Ticiano Rottenstein
Ticiano Rottenstein, um artista brasileiro com uma carreira marcada pela exploração de resíduos industriais e objetos abandonados, propõe um percurso sensorial que conecta arte e natureza. As suas esculturas, espalhadas pelo jardim da Quinta da Fidalga, são mais do que simples obras, representam as várias etapas que os materiais reciclados atravessam até serem reintegrados ao ciclo produtivo.
A exposição é uma analogia poderosa das fases da vida humana, onde cada fim é também um novo começo. A sinopse da mostra destaca a intenção do artista de “celebrar o instante em que cada fim carrega em si a semente de um novo começo”. Esta perspectiva é fundamental para entender a mensagem que Rottenstein deseja transmitir: a arte pode ser um veículo de transformação e renovação.
Os visitantes são incentivados a explorar o espaço de forma interativa, permitindo que a experiência seja não apenas visual, mas também sensorial. O som do vento nas árvores, o canto dos pássaros e a beleza das esculturas criam uma atmosfera única que estimula a reflexão e a contemplação.
A exposição “Fluxo Contínuo” está aberta ao público até 31 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 19h. A partir de outubro, o horário será reduzido, encerrando às 17h. A entrada é gratuita, permitindo que todos tenham a oportunidade de apreciar a arte e refletir sobre a importância da reciclagem e da sustentabilidade.
A Conexão com o Seixal
Apesar de ter vivido em diversos países, como França e Alemanha, Rottenstein mantém uma forte ligação afetiva com o Seixal. Ele valoriza a tranquilidade e a qualidade do ambiente local, que servem de inspiração para o seu trabalho. O artista utiliza ambientes menos convencionais, como fábricas desativadas e espaços industriais, como ponto de partida para a sua linguagem artística.
A exposição “Fluxo Contínuo” é uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam conectar-se com a arte de uma forma profunda e significativa. Ao visitar a Quinta da Fidalga, os espectadores apreciarão obras de arte, mas também participarão numa conversa vital sobre sustentabilidade e a importância da reciclagem.
