A Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada, está a comemorar 30 anos de existência. Para marcar esta ocasião especial, a instituição dedicou a programação de exposições ao tema do Desenho. Uma das exposições em destaque é “Chama-lhe apenas horizonte”, uma coletiva que procura antecipar o futuro e questionar quem o está a desenhar, como ele será e quais serão as principais preocupações. A mostra reúne trabalhos de diversos artistas de diferentes nacionalidades, que se dedicam de forma crítica ao desenho e às suas múltiplas intersecções com outras formas de expressão artística, como a escultura, os têxteis, a cerâmica, o vídeo e a tecnologia.
O Futuro do Desenho como um “Campo Expandido”
O conceito central da exposição “Chama-lhe apenas horizonte” é a ideia do futuro do desenho como um “campo expandido”. Isso significa que o desenho, ao quebrar limitações estéticas, de formato ou espaciais, assume um caráter mais investigativo e exploratório. O desenho não tem limites e, por necessidade, sempre ocupará uma posição de ambiguidade. Nesta exposição, os artistas exploram essa ambiguidade e trabalham no cruzamento de diferentes temáticas, como o pós-colonialismo e a diáspora humana, os trânsitos e fronteiras contemporâneos, as cosmologias espirituais e as tradições ancestrais, a tecnologia, a sustentabilidade e o pensamento ecológico.
Esta exposição pretende ir além das fronteiras tradicionais do desenho, explorando as suas intersecções com outras formas de expressão artística. Os artistas presentes na mostra utilizam materiais e técnicas diversas, como escultura, têxteis, cerâmica, vídeo e tecnologia, para ampliar as possibilidades do desenho e criar um diálogo entre diferentes linguagens e práticas artísticas.
A exposição “Chama-lhe apenas horizonte” estará patente na Galeria Principal da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada, até 25 de fevereiro de 2024. Não perca a oportunidade de explorar o futuro do desenho através do olhar crítico e inovador destes talentosos artistas.
Artistas em Destaque
A exposição “Chama-lhe apenas horizonte” reúne um grupo de artistas internacionais, cada um trazendo a sua perspectiva única para o futuro do desenho. Entre os artistas presentes na mostra, destacam-se:
- Cian Dayrit
- Corpo Atelier
- David Gonçalves
- Dineo Seshee Bopape
- Diogo Evangelista
- Eva Fàbregas
- Fazal Rizvi
- Gonçalo Sena + Francisco Petrucci
- Jacira da Conceição
- Jiôn Kiim
- Josèfa Ntjam
- Jota Mombaça
- Madalena Fezas Vital
- Maja Escher
- Maria Laet
- Rodrigo Hernández
- Sarah Tritz
- Thierry Oussou
- Vanessa da Silva
“Chama-lhe apenas horizonte” é uma exposição que celebra os 30 anos da Casa da Cerca e mergulha no futuro do desenho. Reunindo artistas de diferentes nacionalidades, a mostra desafia as limitações estéticas e espaciais do desenho, explorando as suas intersecções com outras formas de expressão artística. Ao cruzar temas como pós-colonialismo, diáspora humana, tecnologia e sustentabilidade, os artistas convidam-nos a refletir sobre o futuro e as suas preocupações. Não deixe de visitar esta exposição inspiradora e descobrir como o desenho pode ser um campo expandido de investigação e exploração.