“…As pessoas, os locais, as cores e as formas enraizaram subtis sensações na minha memória…” – Tozé (António José Ervedeiro). Até domingo, 27 de abril, está patente no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, a exposição de pintura “Alentejo … Castelos na Planície”, do artista António José Ervedeiro.
O Alentejo… sem fim, perdidos na imensidão dos espaços e do tempo que o olhar contempla. A linha do horizonte dilui-se em tonalidades próprias, criando cenários de uma beleza única que, de acordo com a estação do ano e a hora do dia, nos brindam com matizes de cores deslumbrantes.
A imaginação toma conta de nós quando emergimos nessa contemplação em cada curva da estrada que atravessa a planície, monte após monte, com uma ou outra árvore perdidas na solidão dos espaços envolventes. Um sem fim de sensações penetra os sentidos, despertos pela paisagem numa sintonia e comunhões perfeitas entre os elementos reais ou imaginados. Através da cor, das linhas e da luz. Sendo constituída por pinturas de 30,5 x 40,6 cm executadas a guache/aguarela.
O artista pretende através da cor, das linhas e da luz, transmitir essa infinidade de sensações, numa tónica muito pessoal de um transmontano encantado e deliciado com as terras e as gentes alentejanas. Nascido em Maio de 1956 em Freixo de Numão, concelho de Vila Nova de Foz-Côa, distrito da Guarda, licenciou-se em Psicologia Clínica e é durante os anos 70 que realiza os seus primeiros esboços.
Membro da Associação de Artes Plásticas de Cascais, em 1990 integrou o grupo VIRAGEM, com o qual participou em três exposições coletivas, na galeria em Cascais. Em 1990 fez parte do 1º Concurso Nacional de Pintores de Domingo, Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa.
A organização deste evento está a cargo da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.