“O texto (ainda) não morreu”: Redescobrir a Paixão pela Escrita Teatral em Montijo

“O texto (ainda) não morreu”: Redescobrir a Paixão pela Escrita Teatral em Montijo

Montijo está prestes a sediar um evento cultural único que promete reacender a chama da paixão pela escrita teatral. Intitulado “O texto (ainda) não morreu”, este encontro é muito mais do que uma simples leitura de textos dramáticos – é uma jornada de descoberta, reflexão e partilha artística que reunirá dramaturgos, atores, críticos e entusiastas do teatro.

A Evolução do Projeto

Começando como um ciclo trimestral de leituras de textos dramáticos portugueses, “O texto (ainda) não morreu” evoluiu significativamente ao longo dos anos. Inicialmente, o projeto servia como um laboratório de partilha entre a Companhia Mascarenhas-Martins, o público e os autores convidados. Porém, em 2024, o evento ganhou uma nova dimensão, concentrando-se num fim de semana repleto de atividades diversificadas.

Um Fim de Semana Intenso

De 14 a 16 de junho, a Casa da Música Jorge Peixinho, em Montijo, será palco desta celebração da escrita teatral. Além das habituais leituras de textos, o programa inclui mesas redondas, palestras e uma sessão de leitura aberta a todos os participantes. Nomes consagrados como Rui Pina Coelho, Inês Barahona, Alex Cassal, José Maria Vieira Mendes, Lígia Soares, Mariana Ferreira e Maria Giulia Pinheiro marcarão presença, partilhando as suas perspetivas sobre a escrita para teatro.

Leituras Dramáticas

As leituras de textos dramáticos continuam a ser o coração do evento. Na sexta-feira, 14 de junho, o público poderá apreciar a leitura da peça “Está quase na hora de voltares a ser tu”, de Marco Mendonça, interpretada por Eduardo Molina. No sábado, 15 de junho, a programação inclui a leitura de “Como sobreviver a um acontecimento”, de Miguel Graça/Urso Pardo, com David Esteves, Madalena Almeida, Miguel Graça e Pedro Caeiro nos papéis principais.

Mesas Redondas e Palestras

Um dos destaques do evento são as mesas redondas e palestras que abordarão temas cruciais para a escrita teatral contemporânea. No sábado, 15 de junho, haverá uma mesa redonda com Rui Pina Coelho, Inês Barahona e Alex Cassal, que irão discutir “Onde está hoje a escrita para teatro?”. Mais tarde, nesse mesmo dia, José Maria Vieira Mendes apresentará a palestra “A literatura dramática não é cena”.

Sessão de Leitura Aberta

Uma das atividades mais emocionantes do evento é a sessão de leitura aberta, onde qualquer participante poderá trazer o seu próprio texto e compartilhá-lo com o público. Esta é uma oportunidade única para emergentes dramaturgos exporem o seu trabalho e receberem feedback da comunidade teatral presente.

Escrita para Teatro: Como Começar?

No domingo, 16 de junho, uma mesa redonda com Lígia Soares, Mariana Ferreira e Maria Giulia Pinheiro explorará a questão “Escrita para teatro – como começar?”. Esta discussão promete ser inspiradora para aqueles que desejam dar os primeiros passos na escrita para o palco.

Cinderela por Lígia Soares

Encerrando o programa do domingo, 16 de junho, a dramaturga Lígia Soares presenteará o público com uma leitura de sua peça “Cinderela”, interpretada por Cláudio da Silva e Crista Alfaiate.

Laboratório de Partilha Artística

Desde as suas origens, “O texto (ainda) não morreu” tem-se destacado como um espaço de partilha e experimentação artística. Dramaturgos, atores e o público interagem, discutem e exploram novas possibilidades para a escrita teatral, tornando o evento numa verdadeira plataforma de inovação.

Revitalizar a Escrita Teatral

O objetivo deste encontro é revitalizar o interesse e a paixão pela escrita teatral em Montijo e além. Ao reunir profissionais consagrados e novos talentos, “O texto (ainda) não morreu” procura inspirar e empoderar a próxima geração de dramaturgos, fomentando uma cena teatral vibrante e diversificada.

Embora “O texto (ainda) não morreu” seja um evento anual, o seu legado vai muito além destes três dias de programação. O encontro deixa uma marca indelével na cena teatral portuguesa, inspirando novos caminhos para a escrita dramática e consolidando Montijo como um destino cultural de referência.

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