A obra “Arrábida — Entre a Cor e o Verso” foi apresentada em Setúbal a 19 de setembro, e a 20 de setembro em Palmela, segue agora para Azeitão e Sesimbra.
A serra da Arrábida volta a ser fonte de inspiração artística. O livro “Arrábida — Entre a Cor e o Verso”, que reúne poemas de Alexandrina Pereira e ilustrações de Nuno David, foi apresentado no passado dia 19 de setembro, às 18h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Setúbal.
Mais do que um retrato visual, a obra é descrita como uma declaração de amor à serra: um lugar de silêncio, luz e mistério, tantas vezes cantado por Sebastião da Gama. A autora sublinha que o livro nasceu para captar a essência da Arrábida para além do que se vê, evocando sensações como o vento que percorre as encostas ou o perfume das flores que pintam os trilhos.
O projeto ganhou forma no contexto da candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da UNESCO, tornando-se num diálogo artístico entre palavra e cor.
Além dos poemas e ilustrações, a edição conta com design gráfico de Raul Reis, prefácio de João Reis Ribeiro e um texto de Viriato Soromenho Marques na contracapa. O livro tem ainda o apoio das autarquias de Setúbal, Palmela e Sesimbra, bem como de várias empresas locais, como a Casa Ermelinda Freitas, a Quinta de Alcube e a Secil.
A sessão de lançamento em Setúbal contará com a presença de representantes institucionais, incluindo o presidente da Câmara, André Martins, uma intervenção especial de João Reis Ribeiro e um momento musical protagonizado pelo pianista Dinis Reis.
Depois de Setúbal, o livro foi apresentado em Palmela (20 de setembro), seguem-se a Casa-Memória Joana Luísa e Sebastião da Gama em Azeitão (25 de outubro) e a Biblioteca Municipal de Sesimbra (29 de novembro). Está também prevista uma sessão especial na Livraria Culsete, em Setúbal, em data a anunciar.